Substituindo a Gestão por Instruções, a Gestão por Objectivos é o modelo tido como resposta a todos os desafios da gestão moderna. Bem, a meu ver, ela tem as seguintes falhas fundamentais quando utilizada nas empresas 2.0:
Objectivos limitam a criatividade e a inovação. Se alguém te diz “Ganhas mais X se chegares a Y”, perante a hipótese de chegar a Z, descarta-la imediatamente, mesmo que seja melhor;
Objectivos limitam o sentido de equipa porque tendem a ser quantitativos e facilmente vistos como mutuamente exclusivos entre colegas. Trabalho em equipa não é compatível com rivalidade;
A qualidade dos objectivos é limitada à capacidade de quem as define - tipicamente os chamados “Gestores”. Habilitações académicas são a regra, qual é a competência específica que torna um Licenciado em Gestão perito em definição de objectivos para um Engenheiro de Software?
Um verdadeiro líder é aquele que consegue incubar outros.
I hurt myself today to see if I still feel I focus on the pain the only thing that's real the needle tears a hole the old familiar sting try to kill it all away but I remember everything what have I become? my sweetest friend everyone I know goes away in the end and you could have it all my empire of dirt
I will let you down I will make you hurt
I wear this crown of thorns upon my liar's chair full of broken thoughts I cannot repair beneath the stains of time the feelings disappear you are someone else I am still right here
what have I become? my sweetest friend everyone I know goes away in the end and you could have it all my empire of dirt
I will let you down I will make you hurt
if I could start again a million miles away I would keep myself I would find a way
"(...) qualidade de vida não é o todo-o-terreno para o engarrafamento matinal cinco dias por semana, nem poupar no preço daquilo que se come para se gastar naquilo que se mostra. Qualidade de vida não são os quatro apelidos e três nomes próprios do filho varão, nem a lista de dois anos para a creche, nem o T1 de luxo entrincheirado no horror paisagístico que caracteriza a periferia portuguesa em geral (...). Qualidade de vida não é a música que bate na cabeça no sábado à noite, a amena cavaqueira com o copinho de uísque na mão, o livro que não se lê, a decisão que não se toma.
QUALIDADE DE VIDA É TER UM SONHO E VIVER POR ELE! (...)"
Make me feel like a beggar Make me feel like a thief Make me feel like a battle, that cannot end in peace Make me feel like running, as if Ive lost my nerve Make me feel like crying, tears I dont deserve
Please bleed So I know that you are real So I know that you can feel The damage that youve done Who have I become To myself I am numb, I am numb, I am numb
Is this really living? sometimes its hard to tell Or is this a kind of gentler hell? Turn out the lights And let me stare into your soul I was born and bled for you to hold
Please bleed So I know that you are real So I know that you can feel The damage that youve done Who have I become To myself I am numb, I am numb, I am numb
Never said thank you Never said please Never gave reason to believe So as it stands I remain on my knees Good lovers make great enemies
Please bleed So I know that you are real So I know that you can feel The damage that youve done Who have I become To myself I am numb, I am numb, I am numb
Acorda. Levanta. Acorda. Levanta. Desperta, quase sem espreguiçar, e levanta. Levanta quase sem acordar e corre. Corre meio sem saber para onde e chega. Chega meio sem saber para quê e volta. Volta meio sem saber de onde e corre.
Nunca, por mais que viaje, por mais que conheça O sair de um lugar, o chegar a um lugar, conhecido ou desconhecido, Perco, ao partir, ao chegar, e na linha móbil que os une, A sensação de arrepio, o medo do novo, a náusea – Aquela náusea que é o sentimento que sabe que o corpo tem a alma, Trinta dias de viagem, três dias de viagem, três horas de viagem – Sempre a opressão se infiltra no fundo do meu coração.
Passamos pelas coisas sem as ver, gastos, como animais envelhecidos: se alguém chama por nós não respondemos, se alguém nos pede amor não estremecemos, como frutos de sombra sem sabor, vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Uma das características essenciais do aborrecimento consiste no contraste entre as circunstâncias presentes e outras mais agradáveis que exercem uma força irresistível sobre a imaginação. É também essencial que as faculdades do indivíduo não estejam inteiramente ocupadas. Fugir diante de inimigos que pretendem tirar-nos a vida, deve ser desagradável, mas certamente não é aborrecido. Um homem também não se sente aborrecido quando é executado, a não ser que tenha uma coragem quase sobre-humana. Da mesma maneira nunca ninguém bocejou ao pronunciar o seu primeiro discurso na Câmara dos Lordes, salvo o falecido duque de Devonshire, que por isso mesmo se tornou célebre. O aborrecimento é essencialmente um desejo frustrado de aventuras, não necessáriamente agradáveis, mas pelo menos de incidentes que permitam à vítima do tédio distinguir um dia dos outros dias. O oposto do aborrecimento é, numa palavra, não o prazer, mas sim a agitação.
Tudo porque já não sou o menino adormecido no fundo dos teus olhos.
Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe, e o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas, talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa; esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu, e até o meu coração ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? - às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos; ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz: Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme, e todo o meu corpo cresceu. Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe. Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas.